segunda-feira, 22 de junho de 2009

Comercial do Porsche Panamera 2010

Rubens Barrichello terminou a frente de Jenson Button pela primeira vez em 2.009

Com o terceiro lugar conquistado no GP da Inglaterra, em Silverstone, Barrichello terminou uma corrida à frente de Jenson Button pela primeira vez nesta temporada. Satisfeito por conseguir diminuir a vantagem do companheiro de equipe, o brasileiro comparou a disputa pelo título a uma partida de golfe, esporte que pratica há alguns anos.

- Estou feliz porque tirei alguns pontos (de diferença) para Jenson, então, para mim esta foi a meta que alcancei. Jenson tem estado muito forte em todas as corridas neste ano. Podemos dizer que ele fez "birdies" (quando o golfista joga um dos 18 buracos do campo abaixo do número de tacadas estipulado para aquele buraco) nos primeiros buracos, espero que ele faça "bogeys" (quando o jogador dá tacadas a mais) e eu faça "birdies". Espero que isto (o GP da Inglaterra) seja uma reviravolta– analisou.

O atual vice-líder da temporada, com 23 pontos a menos que o inglês e apenas dois à frente de Sebastian Vettel, reconhece que a terceira posição foi o melhor resultado possível em Silverstone.

- Estávamos pensando que o terceiro seria o melhor que poderíamos fazer e nós sabíamos que, se a pista não mudasse um pouco, seria difícil batê-los (os carros da RBR). Eles foram ‘extra-classe’ neste fim de semana. Nós estávamos torcendo para que o clima esquentasse um pouco, mas isto nunca aconteceu, então foi muito complicado – afirmou.


Fonte: g1.com.br

Kart para quem sabe acelerar muito forte

Se andar num kart de aluguel já é bom, imagine num modelo de competição, com motor e câmbio de moto. Fomos até o Kartódromo Internacional da Granja Viana, em Cotia, avaliar um shifter kart (um dos significados para o termo "shift" é trocar de marcha), que se revelou um foguetinho. Seu propulsor rende 45 cv, ante 13 cv dos modelos comuns.

O monocilíndrico de 125 cm³ feito na Itália é capaz de girar a 16.000 rpm. O kart foi emprestado pelo piloto Thomaz Soubihe Filho, o Tommy, que corre na Copa São Paulo da Granja Viana. "Não dá para alguém sem experiência com kart de corrida chegar e competir direto", diz.

Além dos pedais de acelerador e freio, o shifter tem alavanca de câmbio logo abaixo do volante, do lado direito. Há seis marchas e os comandos são sequenciais. Para trás, elas sobem. Para frente, descem.

A embreagem, acionada por uma aleta, é usada apenas na hora de arrancar. "Depois é só tirar o pé do acelerador para trocar as marchas", explica Tommy.

A avaliação foi feita durante um treino livre da categoria Parakart, para pilotos com deficiência física (leia mais à direita). O motor acabara de ser refeito - Tommy o amaciou por algumas voltas, antes de acelerarmos.

Mesmo acelerando pouco nas primeiras voltas, dá para perceber que esse kart é muito rápido. Feito o reconhecimento da pista, pé embaixo e a velocidade aumenta absurdamente, num ritmo impossível de experimentar até em carros de rua. As costas são empurradas contra o banco a cada subida de marcha de um modo que chega a assustar.

Numa pista travada como a da Granja, as curvas surgem rápido. Os freios, com dois discos na frente e um atrás, são bons.

No fim da tarde, Tommy alcançou os 127 km/h no fim da reta dos boxes. "Numa pista de alta, como a de Itu (SP), já chegaram a 180 km/h com o shifter", afirma.

CALENDÁRIO
Para ver de perto a Shifter e várias outras categorias basta passar no Kartódromo da Granja hoje, quando ocorre a quarta etapa da Copa São Paulo, das 8h às 19h. O endereço é Rua Dr. Tomas Sepe, 443, Jardim da Glória, em Cotia. A entrada é gratuita.

PARAKART
Aproveitamos para saber como é pilotar um parakart, modelo adaptado para portadores de deficiência nas pernas. Basicamente, é uma versão melhorada do kart de aluguel, com 15 cv.

As mãos controlam tudo. A direita comanda o acelerador, um manete preso ao volante. A esquerda aciona a grande aleta de freio fixada na coluna de direção.

Acelerar nem é tão difícil e faz lembrar um jet ski. O problema é acionar o freio, muito duro, a ponto de sobrecarregar o braço esquerdo. Mas os pilotos passam por cima de tudo isso e aceleram forte.

Fonte: Estadão.com.br - Jornal do carro