domingo, 22 de março de 2009

O carro mais barato do mundo - Tata Nano


A montadora indiana Tata Motors colocará à venda, a partir desta segunda-feira (23), o Nano Car, considerado o carro mais barato do mundo.

O Nano Car custará 100.000 rúpias ou US$ 1.979 e, segundo a fabricante, terá como público alvo cidadãos pobres dos países em desenvolvimento que não têm condições de se locomover sobre quatro rodas.

O automóvel mede três metros de comprimento, possui quatro portas e cinco lugares, mas não conta com acessórios hoje comuns em muitos modelos, como ar-condicionado, rádio, air-bag, janela eletrônica e direção hidráulica.

A montadora foi seriamente afetada pela crise que afeta a indústria automobilística em todo o mundo e, de acordo com analistas, as vendas do novo carro não devem ser suficientes para ajudar na recuperação das perdas registradas no último trimestre de 2008.De acordo com Vaishali Jajoo, analista da consultoria Angel Broking, em Mumbai, mesmo que a companhia venda 250 mil modelos do carros por ano, os lucros contribuirão para aumentar apenas 3% da receita da montadora.A crise financeira global acertou em cheio o poder de compra dos indianos, que adiaram seus planos de comprar novos carros diante das dificuldades em conseguir crédito no mercado.

O início das vendas acontece seis meses mais tarde do que o planejado, em meio a uma polêmica sobre o local de fabricação do Nano Car. Para resolver o problema a Tata Motors estabeleceu a planta de fabricação do Nano em outro local e teve que reduzir a estimativa inicial, que previa 400.000 unidades fabricadas por mês, para apenas 25.000 veículos/mês.

Como obter placa preta - Veículos antigos


Placa Preta - Legislação

A resolução nº 56 do Contran, de 21 de maio de 1998, em seu artigo 1º, estabelece os requisitos para que o veículo possa utilizar emplacamento especial, mais conhecida como placa preta.

Para isto, é necessário preencher alguns requisitos:

1 – ter sido fabricado há mais de 30 anos;
2 – conservar suas características originais de fabricaçao;
3 – integrar uma coleção;
4 – apresentar certificado de originalidade, reconhecido pelo Denatran.

O certificado de originalidade será expedido por entidade credenciada pela Federação Brasileira de Veículos Antigos e/ou DENATRAN, mediante pagamento de uma taxa, no qual atestará o preenchimento das condições exigidas pelo item 4º da resolução nº 56.

A entidade credenciada, somente poderá fazê-lo, em veículos que preencherem os requisitos da resolução nº 56, regulamentada pela federação brasileira de veículos antigos, a qual estabelece pontuação por itens, como por exemplo, motor, farol, rodas, pneus, voltagem, pintura, estofamento, etc.

O veículo ainda deverá estar com o licenciamento em dia, e em nome do sócio, e este, deverá estar em dia com as obrigações do clube. Cada item em não conformidade com o de fabricação do veículo, enseja o desconto na pontuação, que deve contar com no mínimo 80% das características originais. Sendo que esta pontuação é obtida através de um questionário, determinando o mínimo necessário para o emplacamento, cabendo a entidade credenciada, aplicar o disposto, como também exigir outros requisitos que venham a garantir maior segurança e validade dos laudos.

Após emissão do certificado de originalidade, bastará encaminhá-lo ao Detran, para que seja emitido um novo crv com a expressão “veículo de coleção”.

Um dos mais importantes troféus para qualquer colecionador de carros antigos é a placa preta. Além de atestar a originalidade, obter essa plaqueta pode significar uma valorização de até 30% no preço do veículo.

Segundo a regulamentação do Contran, para poder rodar com a placa preta o carro deve conservar as características de fábrica e apresentar o certificado de originalidade, expedido por um clube reconhecido pelo Departamento Nacional de Trânsito.

A Federação Brasileira de Veículos Antigos e os clubes filiados a ela são os únicos que podem emitir esse documento. Segundo o diretor para o interior de São Paulo, Thiago Songa, depois de passar pela vistoria e providenciar a troca de documentos, para manter a placa preta é necessário que o dono do carro continue sendo sócio de um clube.

"Muitas pessoas se filiam só para conseguir a placa preta. Depois, saem e modificam o carro inteiro", afirma Songa. Ele explica que pela lei o responsável pelo modelo com placa preta é o clube. Por isso, se o dono do veículo sair da entidade, a federação pode cassar o direito de o carro ter a plaqueta especial.

De acordo com Songa, a Federação sugere que os clubes cobrem de R$ 100 a R$ 200 pela vistoria. Ele explica que para ser considerado apto a receber a placa, o veículo deve ter, no mínimo, 80% de originalidade.

"Todos começam a ser vistoriados como se fossem 100% originais. Os peritos vão tirando pontos conforme as alterações feitas", explica Songa. Entre as irregularidades mais comuns estão a troca de rodas e pneus por outros fora do padrão, explica o especialista.

"É impossível que um carro com mais de 30 anos tenha todas as peças originais. Só exigimos que ele mantenha as características de fábrica", diz. Isso serve também para pintura, estofamento e motor, que devem preservar o padrão original.

Itens que desclassificam o veículo sumariamente:

- Carroceria não original
- Motor não original
- Transmissão (caixa de câmbio/diferencial) não original
- Chassi não original
- Sistema de freio não original
- Suspensão não original
- Bancos ou Tapeçaria fora do padrão original
- Cor ou tonalidade fora do padrão
- Rodas fora do padrão original de época
- Ar condicionado não original
- Direção Hidraulica não original